Conheça as recomendações da Anvisa sobre o uso de cortinas de ar
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem o papel de fiscalizar a qualidade e segurança de produtos que exigem um padrão de higiene, saúde e bem-estar. Logo, podemos incluir as cortinas de ar quando o assunto é assegurar o controle de temperatura e qualidade do ar do ambiente.
Mas o que diz a ANVISA sobre a regulamentação para cortinas de ar?
Junto à ABNT, a agência define os padrões de qualidade do ar para diferentes tipos de locais. A recomendação aponta uma vazão mínima necessária para que o ar circule de maneira adequada, além de fatores como um padrão mínimo de filtragem e outros requisitos técnicos.
A qualidade do ar interior segundo os padrões da ANVISA
O que define isso é a NBR 6401 – Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto. Na norma, estão especificadas necessidades diretas sobre o padrão de qualidade do ar para evitar contaminações e problemas para as pessoas.
Nela, há três pontos principais a serem destacados:
- determinações de contaminação microbiológicas;
- determinações de contaminação química;
- determinações físicas.
Determinações de contaminação microbiológica
- O Valor Máximo Recomendável (VMR) para a contaminação microbiológica ≤ 750 ufc/m 3.
- A relação - I/E - entre quantidade de fungos no ambiente interno (I) e quantidade de fungos no ambiente externo (E) é usado para avaliar isso, visto que há a tendência de poluentes e fatores epidemiológicos serem maiores em ambientes fechados
- Se o VMR for excedido ou a relação I/E for maior que 1,5, correções devem ser feitas
- A presença de fungos toxigênicos ou patogênicos é inadmissível
Determinações de contaminação química
- O recomendado para o bem-estar é que se tenha uma concentração ≤ 1000 ppm de dióxido de carbono (CO2), o que funciona como indicador de renovação do ar
- A concentração de partículas sólidas ou líquidas deve ser ≤ 80 mg/m³, o que é um indicador de pureza do ar
Determinações físicas
Essa determinação, por sua vez, é dividida em duas vertentes: temperatura e umidade.
Temperatura
- No geral, a temperatura interna no verão deve variar entre a mínima de 24ºC e 27ºC
- Ambientes de arte precisam operar entre 21ºC e 23ºC
- Áreas de acesso como halls de entrada podem chegar até 28ºC
- No inverno, a faixa recomendada é entre 20ºC e 22ºC
Umidade
- No geral, a umidade relativa deve estar entre 40% e 65% no verão
- Ambientes de arte são uma exceção que operam entre 40% e 55%
- Áreas de acesso podem ter até 70%
- No inverno, deve-se ficar entre 35% e 65%
Qual o papel da ANVISA nesse cenário?
A ANVISA define um padrão de qualidade do ar para ambientes climatizados públicos e coletivos ou privados. Esse padrão visa o controle e delimita valores máximos para contaminação química e biológica, além de especificações físicas.
Dessa forma, garante-se o bem-estar e a saúde das pessoas e trabalhadores que transitam diariamente nesses locais. O projeto de climatização garante melhor qualidade do ar, mas para isso é preciso que os equipamentos contemplem as especificações
Para que o projeto de climatização esteja de acordo com as normas pode-se fazer necessário o uso de filtros absolutos ou até mesmo instalações especiais, como nos hospitais e alguns tipos de indústrias.
Logo, isso contempla os equipamentos de ar-condicionado, mas também as cortinas de ar industriais e comerciais. É importante perceber que o documento de referência fala sobre a velocidade mínima do ar projetado para diferentes vãos.
Climatização: fator fundamental para ambientes comerciais e industriais
Em um projeto de climatização, são levadas diferentes coisas em consideração para que o sistema desempenhe bem. Além de tudo que entra na conta, deve-se considerar com cuidado quais serão os equipamentos usados.
Muito se engana quem pensa que é somente o ar condicionado que faz a climatização de um ambiente. Junto do aparelho refrigerador trabalha a cortina de ar, sistemas de ventilação, desumidificação e até de calefação quando necessário.
A cortina de ar tem papel importante porque ela funciona como uma barreira que impede a troca de calor, o contato do ar do ambiente externo com o do interno, a entrada de impurezas e a troca de calor.
Tudo isso ajuda a atingir os parâmetros estabelecidos e garante mais higiene e qualidade do ar. No que diz respeito aos climatizadores, no documento há a informação da velocidade máxima do ar, que para ser aplicada às cortinas de ar exige-se auxílio de profissional especializado no assunto.
De qualquer forma, a velocidade máxima do ar recomendada para alturas de 1,5 m é de 0,25 m/s. Lembrando que é de extrema importância que todos os equipamentos que projetam o ar estejam em local limpo e nunca direcionados aos produtos para que não haja contaminação.
A importância de equipamentos de qualidade
Para atingir os padrões de excelência em um projeto e conseguir entregar algo que atenda às normas é preciso contar com o que há de melhor. Diversos segmentos e áreas de atuação que exigem um ar de qualidade não podem errar nisso.
Para isso, você pode contar com a gente, a Tecnolatina está no Brasil desde 1997, fabricando e distribuindo equipamentos para ventilação e climatização de ambientes, sendo uma das primeiras empresas nacionais no nosso ramo a conquistar o certificado ISO 9001/2000 pela BVQI.
A norma contempla todo tipo de estabelecimento quando fala sobre a qualidade do ar, já que trata-se de condições mínimas permitidas para a saúde e bem-estar do ser humano. Entretanto, podemos destacar algumas:
- Restaurantes, bares e lanchonetes;
- hospitais, laboratórios e farmácias;
- comércio e lojas no geral;
- câmaras frigoríficas;
- indústrias de alimentos;
- entre outros.
Em um hospital, a baixa qualidade do ar pode significar a contaminação de pessoas, o que pode levar a complicações muitas vezes. Em uma indústria de alimentos, o mal planejamento ou equipamentos que não consigam atingir o padrão da norma pode resultar em fungos se proliferando, contaminação do produto e a perda de um lote inteiro.
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